Fugir das dores é fechar os olhos para as lições da vida.
Se não acredita em mim, pergunte ao Nietzsche ou ao Frankl...
Nietzsche escreveu:
“Aquele que tem um porquê para viver pode suportar quase qualquer como.”
Décadas depois, essa mesma frase ganharia um novo corpo nas mãos — e na dor — de Viktor Frankl, psiquiatra judeu prisioneiro em Auschwitz.
Nietzsche via a dor como um chamado à transformação.
Frankl, como um portal para o sentido.
Ambos entenderam algo que muitos de nós ainda relutamos em aceitar:
Não existe amadurecimento real sem sofrimento.
Nietzsche acreditava que, para dar à luz algo novo, é preciso primeiro encarar o caos dentro de si.
Que fugir da dor é abdicar da própria potência.
Frankl viveu o extremo do sofrimento humano — e ainda assim enxergou ali, no fundo do horror, um último grau de liberdade: a escolha de dar significado à própria dor.
Para Nietzsche, quem nega a dor se afasta da sua força criadora.
Para Frankl, quem não encontra sentido no sofrimento corre o risco de se perder por completo.
E talvez seja justamente essa síntese que importe pra nós, aqui fora dos livros:
A dor que você sente hoje, por mais confusa ou silenciosa que seja, não precisa ser um peso inútil.
Ela pode ser a pedra bruta onde você se esculpe.
Ou o caminho onde, aos poucos, você redescobre uma direção.
A dor não precisa passar rápido.
Mas ela precisa passar por você com propósito.
Nietzsche queria que você se tornasse forte o suficiente para criar a si mesmo a partir do caos.
Frankl queria que, mesmo no meio dele, você nunca deixasse de encontrar um porquê.
No fundo, talvez os dois falassem da mesma coisa:
a possibilidade de viver com profundidade — mesmo quando tudo arde.
🖋️ Se esse texto fez sentido pra você, fique à vontade pra compartilhá-lo com alguém que esteja atravessando o próprio caos.